Como funciona a mente de um dependente químico?

como funciona a mente de um dependente químico

Públicado em: 18 de setembro de 2020

Última Atualização em: 18 de setembro de 2020

Para entender como funciona a mente de um dependente químico, é essencial que se pense de uma maneira que não descrimine, e tampouco generalize.

Afinal, estamos tratando de algo que envolve diversos fatores singulares, e cada dependente terá uma relação única com o seu vício.

Porém, podemos ter algumas pistas a partir das causas da dependência química, de um modo que isso nos auxilie a compreender melhor a angústia dessas pessoas, a ponto de ajudá-las de uma maneira mais efetiva.

Portanto, se você quer saber mais sobre o assunto, acompanhe este texto até o final.

Causas da dependência química

As causas da dependência química são fundamentais quando o assunto é entender como funciona a mente de um dependente químico. Afinal, são muitos os fatores que servirão de gatilho para o consumo exagerado, e entendendo isso, podemos pensar em estratégias de livramento do problema.

Desse modo, as principais causas são:

  • Necessidade de prazer imediato: Diante de uma vida vista como “tediosa”, o sujeito pode encontrar na bebida o gatilho de prazer imediato.
  • Fugir de uma realidade muito dolorosa: Relacionando-se com a causa anterior, o prazer gerado pela substância pode aliviar uma dor intensa vivida no dia a dia. Lembre-se que esta dor pode ser psíquica e/ou física.
  • Meio de socialização: Muitas pessoas usam a bebida como alicerce para socializarem-se.
  • Transtornos psiquiátricos: Alguns transtornos psiquiátricos podem ocasionar o abuso de substâncias e, consequentemente, a dependência um outro grande desafio é se  livrar de tal vicio psicológico.
  • Predisposição biológica: Alguns traços biológicos podem servir de predisposição para que o sujeito acabe se viciando nos efeitos da substância tóxica.

Por conta disso não podemos simplesmente traçar o que acontece na mente de um dependente. Entretanto, podemos entender que diversas causas podem estar envolvidas, e que os efeitos de abstinência podem surgir de maneira distinta. Assim, saberemos encontrar a ajuda mais qualificada. Continue lendo para saber mais.

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Como funciona a mente de um dependente químico?

Antes de qualquer coisa, é preciso entender que a dependência química é multifatorial e, como tal, pode surgir em diversos contextos, por diversos motivos.

Além disso, é importante ter em mente que ela pode se envolver com uma angústia, uma necessidade que aquela pessoa possui. Afinal, a substância pode ser vista como um alívio ou algo prazeroso, que não tem sido encontrado em outro âmbito da vida.

E ainda: o vício se envolve com questões não só psíquicas, como físicas, obviamente. Visto que o organismo se adapta ao consumo, tendo uma necessidade constante de sentir as sensações provocadas pela substância.

Por conta destes fatores que a interrupção súbita é perigosa. Pois, por mais que a pessoa tenha em mente e entenda a sua situação, quando ela passa a ser dependente, perde o controle de si neste quesito.

+Leia também: 10 Dicas de como ajudar um dependente químico

Aqui, no caso, podem surgir as crises de abstinência, que fogem completamente do controle do sujeito, que poderá ter os seguintes sintomas e efeitos:

  • Depressão e ansiedade;
  • Alucinação;
  • Convulsões;
  • Falta de ar;
  • Fadiga excessiva;
  • Vômito e sudorese;
  • Angústia aguda; entre outros fatores.

Assim, ao estar diante de sintomas como estes citados, o dependente pode viver uma forte crise que não está ao seu alcance simplesmente superá-la da noite para o dia. Por conta disso que o acompanhamento profissional é imprescindível.

+Leia também: Tratamento psicológico para dependentes químicos

A importância da desintoxicação

É preciso entender que a mente de um dependente químico não se reduz apenas ao “querer ou não querer” consumir a substância. Mas sim, que diversos fatores poderão levá-lo a consumir mais uma vez, sejam eles psicológicos ou físicos.

Por isso, o que a pessoa quer realmente, pode ser diferente do que o que a abstinência e a dependência a impõem, e é por conta destes fatores que o dependente pode se demonstrar agressivo; pode se isolar e até mesmo abrir mão do que um dia foi primordial para ele (como a família).

Justamente por conta destes fatores é que a desintoxicação é de extrema importância. Pois ela, pouco a pouco, irá livrar a pessoa da sua necessidade física e mental de consumo. E assim, o organismo vai se adaptando novamente à vida sem substância química.

Aqui, cabe ainda a internação do paciente, para que a equipe multidisciplinar o acompanhe de perto. Desse modo, gera-se mais saúde física e mental, de uma maneira menos conturbada.

Links úteis:

Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)

Associação Brasileira de Psiquiatria

https://al-anon.org/ 

Organização Mundial de Saúde

https://www.aa.org.br/ 

Ministério da Saúde do Brasil

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Acesse nosso site: www.interhelpinternacao.com.br 
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