Públicado em: 25 de novembro de 2020
Última Atualização em: 25 de novembro de 2020
A depressão em estudantes universitários pode ser mais recorrente do que imaginamos. Inclusive, dados do Ministério da Saúde apontam que o suicídio é a quarta causa mais frequente de morte entre jovens. Isso nos dá pistas acerca dos sintomas depressivos que existem dentro de grandes universidades.
A depressão é considerada multifatorial, ou seja, não apresenta uma única causa e efeito. Os níveis de stress e depressão em estudantes universitários são bem altos.
Entretanto, podemos compreender que diante das pressões acadêmicas, profissionais, familiares, financeiras e até de rotina, o jovem adulto pode sentir sua saúde mental diretamente impactada.
Para compreender melhor este cenário, acompanhe o texto de hoje.
Sintomas de depressão em estudantes universitários
A sensação de tristeza intensa é recorrente. Pensamentos deprimidos e que remetem à incapacidade e ao cansaço excessivo também aparecem.
O jovem sente falta de vontade para finalizar suas obrigações. O sono e a alimentação são afetados, desencadeando até mesmo patologias físicas.
Com o passar dos dias, a perda de energia e a fadiga crescem. Trabalhos e atividades vão se acumulando e todo aquele interesse pelo curso vai se dissipando como se escorresse por um ralo.
Aqui, a depressão no jovem universitário pode estar praticamente instalada. Mas além disso tudo que já foi citado, o sujeito pode apresentar ainda:
- Apatia excessiva;
- Sensação de culpa;
- Choro excessivo;
- Isolamento;
- Repetição de pensamentos;
- Tédio excessivo;
- Sensação de solidão;
- Dificuldade para finalizar tarefas;
- Entre outros sinais.
Vale lembrarmos que cada indivíduo pode apresentar sintomas em intensidades e recorrências diferentes.
Causas da depressão em universitários
Como mencionamos no início do nosso artigo, as causas da depressão em estudantes universitários podem ser multifatorias, e variam de acadêmico para acadêmico. Porém, existem alguns fatores que podem prevalecer na maioria dos casos. São eles:
- Pressão por bom desempenho: Acadêmicos são bombardeados diariamente com uma pressão absurda por bom desempenho. Espera-se notas máximas, exige-se prazos curtos, entre outros fatores.
- Exigências do mercado de trabalho: O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Com isso, um acadêmico pode se sentir pressionado a ir cada vez mais a fundo em seus estudos, pondo sua saúde mental a perder.
- Rotina corrida: Trabalhar o dia todo, intercalar momentos com estágios e ainda ir todas as noites para a faculdade… Tudo isso somando com o cuidado do lar e com tarefas e trabalhos entregue nos prazos. É impossível não se sentir pressionado. Porém, para algumas pessoas o desgaste pode ser ainda maior.
- Vida financeira abalada: Normalmente o universitário ainda não está em seu “emprego dos sonhos”. O salário não é tão compatível com os gastos e a vida financeira pode ser apertada.
- Afastamentos sociais (como mudança de cidade): Quando o estudante muda de cidade para cursar a faculdade, se priva de amigos e familiares da noite para o dia. Esse isolamento pode afetar diretamente a saúde mental do indivíduo.
É claro que estas são apenas algumas considerações e pontos que podem desencadear a depressão em estudantes universitários. Ou seja, muitos outros fatores podem estar envolvidos. Cada caso é único e singular e deve ser observado como tal.
Tratamento para a depressão
Em casos mais leves, o paciente pode procurar a psicoterapia como auxiliadora em sua recuperação e tratamento. É a partir da terapia que o sujeito passará a ser escutado e poderá compreender mais a fundo as suas próprias questões.
Em contrapartida, em situações mais intensas, a psicoterapia poderá ser aliada com a terapia medicamentosa. Por isso, vale frisarmos novamente que cada caso é um caso, e exige avaliação profissional para ser alinhada as melhores intervenções.
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Última atualização do site: 25/11/2020 Última atualização da página: 25/11/2020
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Psicóloga (CRP12/17354), pós-graduada em Psicologia Puerperal. Em paralelo a isso, cursa Letras – Português. Atua como psicoeducadora e redatora na Interhelp Internação. Psicanalista em formação, é apaixonada por tudo que envolve saúde mental, desenvolvimento humano, linguagem e bem-estar.