Públicado em: 22 de agosto de 2020
Última Atualização em: 22 de agosto de 2020
O acompanhamento terapêutico surge como uma das alternativas à cultura de manicômio na qual a sociedade estava inserida até alguns anos atrás.
Naquela época, as pessoas tidas como “loucas” viviam em isolamento absoluto, sem chances de levar uma vida normal e digna.
A partir da reforma psiquiátrica, estas situações foram mudando. Atualmente, as condições de isolamento e abandono da família são vistos como inaceitáveis.
Com isso, medidas como o acompanhamento terapêutico vêm como uma via mais humanizada e qualificada de lidar com essas pessoas. E é justamente sobre este tema que trataremos hoje.
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O que é acompanhamento terapêutico?
Em linhas gerais, podemos dizer que o acompanhamento terapêutico (AT) consiste em uma ferramenta utilizada para promover a autonomia e a reinserção social de um sujeito.
Sendo que cada pessoa apresenta suas singularidades e particularidades, e por isso, o papel do profissional é elaborar um plano terapêutico que vá de encontro à personalidade e características do paciente.
Abaixo destacaremos um pouco mais sobre algumas das vertentes do acompanhamento terapêutico (AT).
Acompanhamento terapêutico psicologia
A psicologia trabalha com o AT a fim de trazer, para o sujeito em questão, uma condução mais saudável e positiva para a sua vida.
Assim, o campo de ação nada mais é do que o cotidiano do paciente, podendo acontecer em teatros, restaurantes, locais públicos de maneira geral, etc.
Dessa maneira, o profissional acompanha de perto e auxilia o sujeito em suas mais diversas atividades do dia a dia. Assim, dá-se a ele a possibilidade de resgatar suas habilidades sociais e seu papel enquanto cidadão. Sempre contando com o suporte terapêutico.
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Acompanhamento terapêutico domiciliar
Em paralelo ao AT nos mais diversos contextos de vida de uma pessoa, também podemos destacar o domiciliar.
Neste espaço, o terapeuta servirá de amparo e suporte não somente para o paciente, mas sim, até mesmo para a família.
O acompanhamento domiciliar pode ser o primeiro passo na reinserção do sujeito. Afinal, ele estará em sua casa e, por ali, deverá aprender a lidar com o dia a dia, rotina, afazeres domésticos, entre outros.
Sendo assim, se a pessoa passou por algum trauma, ou alguma internação, até mesmo as tarefas diárias podem ser difíceis.
Por isso a escuta qualificada em casa se faz presente e muito necessária. A partir disso é que poderá se pensar em intervenções para além das paredes da casa.
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Acompanhamento terapêutico psicanálise
A psicanálise é uma das abordagens utilizadas para a aplicação da AT no dia a dia. Sendo que esta vertente psicológica usa como base a escuta do sujeito inconsciente.
Assim, o terapeuta se baseará em uma escuta qualificada, atentando-se para as características subjetivas do paciente.
A partir desse acompanhamento é que ele poderá trabalhar, com o paciente, a ressignificação da sua vida em sociedade. Com isso, desenvolve-se o projeto de vida, as metas, a rotina, provoca-se insights, trabalha-se a relação com a família e, inclusive, o autoconhecimento.
É importante conduzir o paciente para às suas próprias descobertas, de uma maneira na qual ele mesmo possa fazer a sua organização subjetiva.
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Acompanhante terapêutico
Cada caso, sempre será um caso. Entretanto, o acompanhamento multidisciplinar se faz necessário inclusive quando há o AT em casa ou no cotidiano.
Isso porque a equipe poderá trabalhar, em conjunto, o desenvolvimento das habilidades do paciente, além de acompanhar a sua saúde física e mental como um todo.
Assim, garante-se uma reinserção social segura, gradativa e saudável para aquele sujeito.
Dados do nosso terapeuta:
Rodrigo de Paula Santos
CRT 1422/20
Onde buscar por um acompanhamento terapêutico?
Entendido o que é o AT, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre onde podem buscar o auxílio adequado para cada caso.
Para isso, você pode contar com a gente! A nossa equipe especializada está à disposição para responder às suas dúvidas e assim lhe ajudar a encontrar a melhor opção para o seu caso.
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Psicóloga (CRP12/17354), pós-graduada em Psicologia Puerperal. Em paralelo a isso, cursa Letras – Português. Atua como psicoeducadora e redatora na Interhelp Internação. Psicanalista em formação, é apaixonada por tudo que envolve saúde mental, desenvolvimento humano, linguagem e bem-estar.