Públicado em: 27 de setembro de 2020
Última Atualização em: 27 de agosto de 2021
As drogas depressoras agem diminuindo consideravelmente o funcionamento do cérebro e, por isso, carregam este nome. Os efeitos calmantes e relaxantes fazem com que as pessoas as consumam com o intuito de “fugir da realidade” estressante, usando-as como uma via de escape.
É sabido que todas as drogas podem desencadear efeitos distintos no organismo. Assim, há as que estimulam e, neste caso, as que relaxam e causam efeitos depressores. No artigo de hoje vamos sanar todas as suas dúvidas sobre este assunto. Acompanhe.
O que são drogas depressoras?
As drogas depressoras são substâncias químicas que diminuem de maneira expressiva as funções mentais. Ao usá-la, o sujeito passará a sentir uma sensação de relaxamento, lentidão, leveza e até desligamento do que acontece em sua volta. É como se, de fato, ele se desconectasse da realidade e fosse para um “universo paralelo” de tranquilidade.
Qual a diferença entre drogas depressoras e estimulantes?
A diferença é bastante simples. Enquanto que as drogas depressoras diminuem as funções mentais, ou seja, deixam o raciocínio mais lento e as respostas corporais mais “atrasadas”, as drogas estimulantes causam o efeito inverso.
As estimulantes deixam o indivíduo hiperativo, ansioso, com insônia e outros efeitos físicos, como aceleramento dos batimentos cardíacos e hipersensibilidade sensorial. É como se elas aumentassem e acelerassem as funções mentais.
Trazendo à luz da vida cotidiana, a cafeína, por exemplo, é estimulante, enquanto um chá de camomila é depressor.
Drogas depressoras aumentam a ansiedade?
As drogas depressoras tendem a diminuir as tensões emocionais, enquanto estão causando o seu efeito. Porém, o indivíduo pode sim sentir mais ansiedade depois que o efeito da droga passa, o que faz com que ela se torne cada vez mais essencial em sua vida. Aqui, a dependência química pode se instaurar.
Drogas depressoras características e efeitos
As drogas depressoras possuem características semelhantes entre si e, em essência, o objetivo é diminuir as tensões da mente, do corpo e diminuir a capacidade de processamento do Sistema Nervoso Central. Isso pode levar a uma maior “tranquilidade”; passageira e perigosa.
Drogas depressoras da atividade mental
Como dito acima, a atividade mental do indivíduo que consome a droga é menor e mais desacelerada. Isso causa uma sensação de relaxamento profundo, podendo, inclusive, desconectar o indivíduo da sua realidade, como se ele vivesse em um mundo “só seu”.
Quais são os efeitos das drogas depressoras?
- Diminuição das funções cerebrais e mentais;
- Sensação de relaxamento profundo;
- Desconexão com o mundo;
- Baixa sensibilidade sensorial;
- Dificuldade para se concentrar e manter o foco;
- Sonolência;
- E, em doses recorrentes e altas, pode levar ao coma e à overdose.
O que são drogas depressoras ilícitas?
As drogas depressoras ilícitas são aquelas que, por Lei, não podem ser consumidas e tampouco comercializadas. Temos, como exemplo, a heroína, que é altamente prejudicial para a saúde de qualquer pessoa e, por isso, a sua venda e consumo são proibidos. Em outras palavras, são ilícitos.
Drogas depressoras alucinógenas
Uma droga que é considerada depressora e, ao mesmo tempo, alucinógena, é a maconha. O haxixe também pode desencadear um efeito semelhante. Ambas são consumidas em forma de fumo.
Como as drogas depressoras agem no sistema nervoso central?
As drogas depressoras agem no Sistema Nervoso Central inibindo e diminuindo as suas funções vitais e naturais. Isso faz com que o indivíduo perca a sua concentração e foco, e fique extremamente relaxado e desligado do mundo em sua volta.
Por isso, muitas pessoas em fortes crises emocionais usam de drogas depressoras ilícitas para relaxar e se sentir menos estressadas e ansiosas. Mas, quando o efeito passa, a necessidade de consumir a droga só aumenta, formando um ciclo vicioso.
Salvo em casos de medicamentos controlados, como relaxantes musculares e calmantes, onde a quantidade prescrita respeita os limites do paciente. Porém, mesmo nesses casos a pessoa se sentirá mais desconectada do mundo e com um relaxamento que diminui o foco.
Quais são os tipos de drogas depressoras?
Existem diversos tipos de drogas depressoras e, dentre elas, podemos destacar:
- Bebidas alcoólicas: Não é a toa que as pessoas buscam as bebidas como meio para poderem se esquecer dos seus problemas. Afinal, quando alguém fica bêbado, acaba perdendo a noção dos seus atos e do que acontece em sua volta.
- Remédios psiquiátricos: Os medicamentos sedativos, desenvolvidos para transtornos mentais, também podem ser usados como um meio de se desconectar da realidade desgastante e angustiante.
- Anestésicos: Utilizado em intervenções cirúrgicas, os anestésicos inibem que determinada região do corpo tenha sensibilidade, diminuindo dores intensas, por exemplo.
- Morfina: Utilizada para inibir fortes dores, a morfina vicia com seu efeito relaxante, fazendo com que o sujeito tenha o desejo de consumi-la mesmo sem necessidade. A sensação de bem estar, conforto e leveza torna o seu consumo atraente.
Quais são as consequências do seu consumo?
A busca pelas drogas depressoras pode ser cada vez mais recorrente. Afinal, ao se deparar com o nível de relaxamento, o sujeito poderá desejar cada vez mais, tornando um ciclo que aumenta a dosagem da droga todas as vezes. Dessa maneira, as consequências deste tipo de consumo em excesso, poderá ser:
- Desmaios;
- Infartos;
- Overdose;
- Coma.
Vale lembrarmos que algumas das drogas mencionadas no tópico anterior fazem parte do dia a dia de tratamentos das mais diversas doenças e intervenções médicas.
Porém, diferente do uso indiscriminado, quando há o acompanhamento médico, estas substâncias não apresentam riscos severos para a saúde.
Como funciona o tratamento?
A internação em uma clínica de recuperação para dependentes químicos pode ser necessária e pertinente nestes casos. É neste espaço diferenciado que o indivíduo poderá ter o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.
Assim, receberá o atendimento para as suas necessidade psíquicas, físicas e nutricionais, de maneira consistente e personalizada.
+Leia também: Clínica para usuários de drogas
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+Leia também: Como saber se uma clínica de recuperação é confiável
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Psicóloga (CRP12/17354), pós-graduada em Psicologia Puerperal. Em paralelo a isso, cursa Letras – Português. Atua como psicoeducadora e redatora na Interhelp Internação. Psicanalista em formação, é apaixonada por tudo que envolve saúde mental, desenvolvimento humano, linguagem e bem-estar.