Públicado em: 26 de setembro de 2020
Última Atualização em: 26 de setembro de 2020
A dependência química no relacionamento amoroso pode apresentar pontos complexos e difíceis de serem trabalhados no decorrer dos dias.
A relação pode sofrer fortes impactos e, com isso, matrimônios e namoros acabam sendo desmanchados por não encontrarem uma saída mais interessante.
Essa dificuldade pode aparecer ainda mais intensa quando o sujeito ainda não se reconhece como um dependente químico, elevando assim os conflitos dentro de casa.
De todo modo, entender a situação de um panorama mais amplo pode ser útil, além de reconhecer a singularidade nas atitudes que podem ajudar. E é exatamente isso que discutiremos no decorrer deste artigo. Acompanhe.
Como lidar com a dependência química no relacionamento amoroso?
Saber como lidar com a dependência química no relacionamento amoroso não é nada fácil. Porém, existem alguns pontos que você pode levar em consideração para traçar caminhos mais promissores, veja:
- Não procure um culpado: O primeiro ponto que precisamos discutir é que não existe apenas um único culpado. Tentar apontar o dedo a um dos dois pode ser extremamente dolorido e desnecessário. Afinal, a dependência química pode ser proveniente de muitos fatores distintos. Tentar encontrar um único culpado poderá desgastar ainda mais a relação e piorar o quadro de dependência.
- Arcar com as consequências sozinho(a) não é uma boa ideia: Se o seu parceiro ou parceira é um dependente químico, não tente arcar com as consequências sozinho. Mas sim, entenda que é imprescindível o papel do profissional neste contexto. E isso não significa que você não ame suficientemente para “salvar” quem está ao seu lado, pelo contrário, reconhecer a necessidade de um profissional pode ser uma verdadeira prova de preocupação e comprometimento.
- Dialogue sobre possíveis mudanças: Tente apresentar a importância da desintoxicação. Fale sobre o quanto você entende o seu parceiro ou parceira, mas que o ama a ponto de reconhecer que ele merece e deve receber ajuda qualificada.
- Encontre uma instituição de saúde qualificada: É importante uma instituição adequada para que assim ele possa passar pelo processo de desintoxicação.
- Sua saúde mental também é outro fator que merece atenção: Como mencionamos logo acima, não tente arcar com tudo sozinho. Busque auxílio, inclusive, para a sua saúde mental. Ninguém é (e nem precisa ser) forte o suficiente para resolver tudo sozinho.
+Leia também: 10 Dicas de como ajudar um dependente químico
O que fazer quando o(a) parceiro(a) não aceita a situação?
Muitas vezes quando há dependência química no relacionamento amoroso, o parceiro pode não aceitar a situação. Isto é, ele não se reconhece como um dependente. Aqui, apenas a conversa e o incentivo de busca por acompanhamento profissional talvez não seja a melhor via.
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Nestes casos, a internação involuntária pode servir de alicerce em busca de uma qualidade de vida melhor. Porém, sabemos que não é tão simples, mas, ao entender como uma clínica para dependentes químicos, você terá mais tranquilidade na sua tomada de decisão.
+Leia também: Internação voluntária, involuntária e compulsória [Guia Completo]
Lembre-se que a atitude de internar o seu parceiro ou parceira involuntariamente é um ato de amor, cuidado, carinho e coragem. Afinal, esta atitude é tomada para melhorar e salvar a vida da pessoa que amamos.
Em caso de dúvidas, conte conosco e saiba mais sobre o processo de internação de dependentes químicos.
Links úteis:
Conselho Federal de Psicologia
Centro de Valorização da Vida
Código de ética Profissional do Psicólogo
Camila Da Silva: Psicóloga (CRP12/17354)
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Psicóloga (CRP12/17354), pós-graduada em Psicologia Puerperal. Em paralelo a isso, cursa Letras – Português. Atua como psicoeducadora e redatora na Interhelp Internação. Psicanalista em formação, é apaixonada por tudo que envolve saúde mental, desenvolvimento humano, linguagem e bem-estar.