Heroína: 3 principais efeitos e suas consequências

Efeitos da heroína

Públicado em: 8 de janeiro de 2021

Última Atualização em: 29 de fevereiro de 2024

Os efeitos da heroína podem ser intensos e costumam acontecer de maneira rápida. Para entender tudo sobre este assunto, veja o nosso guia de hoje e compreenda a reação da heroína no organismo.

Quais são os efeitos da heroína no organismo?

Entenda os principais efeitos da heroína no guia logo abaixo:

1- Efeitos no sistema digestivo

Já no primeiro consumo o sujeito pode perceber sinais expressivos dos efeitos da heroína em seu sistema digestivo.

Náuseas e vômitos são recorrentes, mas pouco a pouco diminuem a medida em que o organismo se “adapta” à heroína. Porém, ao tentar largar a droga, estes efeitos digestivos podem aparecer de uma forma ainda mais intensa.

2- Efeitos da heroína no sistema nervoso central

Uma sensação de leveza provoca um bem-estar intenso no organismo do usuário, o que faz com que a heroína se torne um vício de uma maneira muito abrupta e rápida.

Além disso, pode ainda causar sensações de alívio à angústias, além de diminuir dores psíquicas e físicas. Sendo assim, uma verdadeira fonte analgésica, mas com efeitos colaterais extremamente nocivos.

3- Efeitos colaterais com o passar do tempo

Os efeitos colaterais da heroína são intensos e, por conta disso, são tão difíceis de serem driblados. Isso porque o nosso corpo se adapta de uma maneira muito acelerada ao consumo da substância, o que dificulta o processo de desintoxicação.

A heroína é responsável pelo impedimento da produção de endorfina, sendo este um analgésico natural produzido pelo organismo. É como se a droga se encarregasse de fornecer a endorfina, fazendo com que o corpo não precise mais produzir.

Porém, quando o paciente tenta parar com o consumo, o corpo não volta a produzir endorfina logo, e isso pode gerar crises de abstinências dolorosas e sofridas.

Ou seja, a heroína imita funções primordiais do nosso organismo, fazendo com que o corpo pare de produzir e ela se torne um poderoso substituto. Assim, quando deixa de ser consumida, torna-se muito complicado voltar ao estágio inicial.

Dessa forma, esta substância age nos sistemas parassimpático e simpático do nosso organismo. Sendo que o primeiro, através da adrenalina, controla o nosso comportamento, e o segundo tem relação com a acetilcolina, se relaciona com sonolência, descontração e relaxamento.

Com isso, a heroína ocupa o espaço destas substâncias no organismo, instaurando o vício e tornando a desintoxicação tão difícil.

Qual o tratamento ideal para a heroína?

O organismo, em um primeiro momento, não consegue suprir a necessidade que a heroína cria para ele mesmo. Por isso o tratamento pode ser visto como um processo doloroso e difícil, porém, não é impossível.

O melhor tratamento para heroína é o acompanhamento médico, com a administração de medicamentos adequados, como a metadona, além do acompanhamento psicoterapêutico. Por isso, o mais recomendado é que o usuário busque auxílio em uma clínica de reabilitação.

Lá ele terá todo o suporte para lidar com os efeitos de abstinência, além de traçar um plano de desintoxicação que procure promover o restabelecimento do equilíbrio orgânico do seu corpo.

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