Públicado em: 31 de maio de 2022
Última Atualização em: 14 de março de 2024
O doping é considerado uma prática ilícita de consumir substâncias que possam impactar nos rendimentos que um atleta tem durante os treinos e competições. Além de ser proibido, também apresenta uma série de consequências graves para a saúde do indivíduo, podendo levá-lo à morte.
O que é doping?
O doping pode ser entendido como uso de substâncias químicas que podem alterar a resposta do organismo frente a um estímulo. É o caso de atletas que consomem hormônios para aumentar o desempenho esportivo, ficando mais “forte”, resistente e, até mesmo, perdendo peso.
Para que serve o doping?
O doping é muito utilizado por esportistas com o intuito de potencializar os próprios resultados. Isso porque as substâncias químicas utilizadas e ingeridas podem provocar:
- Perda de peso, sendo que em alguns esportes essa perda pode vir a ser solicitada;
- Potencializar o rendimento, aumentando a resistência e a força do corpo;
- Acelerar a agilidade de determinados reflexos e movimentos;
- Aumentar os resultados atingidos em um determinado tipo de esporte;
- Aumentar a tolerância à fadiga, fazendo com que o indivíduo não sinta tanto cansaço durante a prática de esportes;
- Acelerar a recuperação muscular e tecidual, uma vez que os exercícios provocam lesões que podem atrapalhar o desempenho durante a prática de esportes;
- Outros efeitos que possam aumentar o rendimento e os resultados do sujeito.
São exemplos de doping? Tipos de doping no esporte
Existem diversos tipos de doping no esporte. Porém, apenas em 1967 é que o Comitê Olímpico Internacional formulou uma comissão para classificar, controlar e proibir essas substâncias. Além disso, esta comissão é responsável pelas punições dos atletas que consumirem doping.
Podemos, dentro desse cenário, dividir as substâncias proibidas em 5 grupos:
- Narcóticos;
- Agentes anabolizantes;
- Estimulantes;
- Diuréticos;
- Hormônio peptídicos e análogos.
Vejamos, agora, alguns dos efeitos que cada uma dessas substâncias é capaz de provocar:
1. Narcóticos
Os narcóticos e analgésicos diminuem a sensação de dor, o que pode ser utilizado para aumentar a resistência nos esportes – impedindo que haja igualdade entre um atleta e outro.
2. Agentes anabolizantes
Os anabolizantes, por sua vez, induzem o crescimento muscular e aumentam a força e a potência dos músculos. Por isso, muitos lutadores e atletas de esportes mais intensos podem utilizar esse tipo de substância.
3. Estimulantes
Os estimulantes aumentam a atividade cardíaca e o metabolismo. Isso faz com que a dor possa vir a ser diminuída, atingindo efeitos semelhantes ao da adrenalina.
4. Diuréticos
Os diuréticos, por sua vez, são responsáveis por aumentar a excreção de urina. Muitas vezes são consumidos com o intuito de mascarar o consumo de substâncias ilícitas no esporte, pois pode fazer com que o corpo acabe expelindo os sinais detectáveis das drogas ingeridas.
Sendo assim, passam a ser proibidos em determinadas situações esportivas.
5. Hormônios
Já os hormônios podem ser utilizados para causar perda de peso, aumentar energia, promover aumento de massa muscular e a oxigenação das células.
Quais as causas e consequências do doping no esporte?
As consequências são bastante evidentes:
- Desigualdade entre os competidores, uma vez que uma parcela de indivíduos terá um “plus” provocado pelas substâncias ilícitas. Logo, os jogos e competições se tornam injustas e desequilibradas.
- Problemas de saúde grave podem aparecer nos esportistas que consomem as substâncias ilícitas, uma vez que, acima de tudo, estamos tratando de substâncias que podem ser tóxicas para o organismo – ainda mais quando consumidas sem suporte médico e de forma indiscriminada.
A seguir, destacamos os malefícios mais específicos que o doping pode causar à saúde do sujeito. Continue lendo.
O que o doping pode causar à saúde?
O doping, assim como qualquer outro consumo de substâncias químicas sem acompanhamento médico, pode causar uma série de malefícios para a saúde do indivíduo. Em alguns casos, as consequências podem ser mais brandas – como quando há um aumento de acnes e pelos. Porém, muitas situações sugerem consequências mais graves, como por exemplo:
- Aumento da proliferação de células cancerígenas também é algo que merece a atenção dos atletas.
- Sobrecarga hepática, que pode causar danos irreversíveis.
- Aumento dos níveis de colesterol no sangue, que prejudicam a saúde cardiovascular.
- Aumento de riscos de problemas no coração e na circulação sanguínea.
- Mulheres podem ter o crescimento do órgão genital.
- Danos ao fígado, no caso de anabolizantes.
- Atrofia de crescimento no caso de crianças e adolescentes.
- Aumento da agressividade e irritabilidade.
- Anemia.
- Derrame.
- Ataque cardíaco.
- Embolismo pulmonar.
- Feminização.
- Problemas na tireóide.
- Dores de cabeça.
- Perda da visão.
- Entre muitos outros efeitos.
Por isso, justamente, que o doping é extremamente arriscado e proibido! Um atleta que consome as substâncias ilícitas coloca em risco a sua vida e a sua carreira.
Quais as consequências do doping na mulher?
Dependendo do tipo de substância que é consumida, as consequências no corpo feminino podem ser bem desagradáveis. É o caso de mulheres que têm o engrossamento da voz, aumento da produção de pelos e, ainda, o crescimento genital. Esses traços masculinizados, normalmente, surgem em decorrência do consumo de hormônios.
Conclusão
O doping, também chamado de dopagem, consiste no consumo ilícito de substâncias que impactam no rendimento e na força de atletas durante os treinos e competições. Podem provocar uma série de malefícios para a saúde física e mental, além de impactarem negativamente nos resultados das competições.
Referências
O que é doping? Disponível em: <https://www.einstein.br/noticias/noticia/o-que-e-o-doping> Acesso em 31 maio 2022.
Efeitos Colaterais da Dopagem – Governo Federal. Disponível em: <https://www.gov.br/abcd/pt-br/composicao/atletas/efeitos-colaterais-da-dopagem> Acesso em 31 maio 2022.
Revisado por Camila Bonatti: Psicóloga (CRP12/17354)
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