Públicado em: 14 de janeiro de 2021
Última Atualização em: 17 de janeiro de 2021
A maconha sintética, apesar de ainda não ser tão conhecida no Brasil, vem sendo difundida aos poucos, especialmente em ambientes de recreação com drogas ilícitas.
Porém, o que muita gente ainda não sabe é que seus efeitos podem ser 100 vezes piores do que a droga in natura.
Quais os perigos da maconha sintética?
Como mencionamos, este tipo de maconha pode desencadear efeitos 100 vezes mais intensos que a maconha in natura provoca no organismo.
Por conta disso, necessita de muita atenção e o consumo deve permanecer fora de cogitação, caso contrário, os riscos de overdose e até mesmo de câncer são altíssimos.
Além disso, os seguintes efeitos podem ser provocados pelo consumo desde o primeiro momento:
- Crises de convulsão;
- Agitação excessiva;
- Alucinações e delírio;
- Aumento da pressão arterial;
- Taquicardia;
- Paranoia;
- Entre outros efeitos intensos.
Estes efeitos podem ser notados desde o primeiro momento de consumo da droga, e podem se agravar com o passar do tempo.
A maconha sintética pode causar dependência química e até câncer
Além dos efeitos notáveis a partir do momento em que a droga é consumida, a maconha sintética poderá ainda provocar a dependência química, tornando-se um vício.
Assim, quanto maior é o seu consumo, também elevam-se as chances de desenvolver câncer (segundo médicos norte-americanos).
Alucinações e danos irreversíveis ao cérebro também podem ser percebidos em usuários. Por isso, é vista como uma droga extremamente agressiva para o Sistema Nervoso Central. O comportamento se altera e a percepção de realidade também.
Esta substância, no entanto, pode ainda levar o usuário ao óbito, e por isso a promoção de saúde, com informações precisas, é importante para manter o equilíbrio da sociedade e impedir que novas pessoas experimentem.
Qual o tratamento ideal?
O tratamento para dependentes de maconha sintética segue um processo de desintoxicação e ressocialização, e deve ser promovido por profissionais da saúde qualificados e preparados para este tipo de situação.
Assim, é possível amparar o sujeito em suas crises de abstinência e angústia, que poderão aparecer no decorrer do seu tratamento.
Além disso, o suporte da família também é importante, e por isso a terapia familiar deve acontecer em conjunto.
Quanto à ressocialização, terapias ocupacionais e psicoterapia são essenciais para estabelecer mais qualidade de vida para o indivíduo enfrentar seus anseios e encontrar novos significados e sentidos para a vida.
Considerando estes pontos, aconselha-se que a busca por ajuda deve acontecer, por exemplo, em clínicas de reabilitação e desintoxicação.
Lá o usuário encontrará o suporte multidisciplinar que necessita, com acompanhamento nutricional, médico, psicológico, entre outros. Tudo isso visando a sua recuperação gradativa e o livramento do vício.
Para saber mais sobre o processo de internação em uma clínica de reabilitação, acompanhe todos os conteúdos da Interhelp Internação e fique por dentro. Conte com a gente para sanar as suas dúvidas e encontrar o melhor local para investir em sua reabilitação.
Acesse nosso site: www.interhelpinternacao.com.br
Psicóloga (CRP12/17354), pós-graduada em Psicologia Puerperal. Em paralelo a isso, cursa Letras – Português. Atua como psicoeducadora e redatora na Interhelp Internação. Psicanalista em formação, é apaixonada por tudo que envolve saúde mental, desenvolvimento humano, linguagem e bem-estar.