Públicado em: 11 de maio de 2023
Última Atualização em: 11 de maio de 2023
Você já sentiu um sono irresistível durante o dia, mesmo depois de uma boa noite de descanso? Você já teve episódios de fraqueza muscular repentina quando sentiu uma emoção forte? Se sim, você pode ter narcolepsia, um distúrbio do sono crônico que afeta cerca de 1 em cada 2.000 pessoas.
Neste artigo, vamos explicar o que é a narcolepsia, quais são os seus sintomas, quais são as suas causas e como é feito o diagnóstico e o tratamento. Acompanhe!
O que é a narcolepsia?
A narcolepsia é um distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva durante o dia e ataques súbitos de sono. As pessoas com narcolepsia podem adormecer em qualquer situação, como no trabalho, na escola ou até mesmo ao dirigir.
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A narcolepsia também pode causar outros sintomas, como:
- Cataplexia: uma perda súbita e temporária do tônus muscular, que pode afetar todo o corpo ou apenas algumas partes. A cataplexia geralmente é desencadeada por emoções fortes, como riso, raiva ou surpresa.
- Alucinações hipnagógicas: experiências sensoriais vívidas e assustadoras que ocorrem no início do sono ou ao acordar.
- As alucinações podem envolver sons, imagens, sensações ou movimentos.
- Paralisia do sono: uma incapacidade de se mover ou falar ao adormecer ou ao acordar.
- A paralisia do sono pode durar alguns segundos ou minutos e pode ser acompanhada de alucinações ou sensação de sufocamento.
- Fragmentação do sono: uma dificuldade em manter um sono contínuo e reparador durante a noite. As pessoas com narcolepsia podem acordar várias vezes e ter dificuldade em voltar a dormir.
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Quais são as causas da narcolepsia?
A causa exata da narcolepsia ainda não é totalmente conhecida, mas acredita-se que envolva uma deficiência de uma substância química chamada hipocretina (ou orexina), que é produzida por um grupo de neurônios no cérebro. A hipocretina é responsável por regular o ciclo vigília-sono e a transição entre os diferentes estágios do sono.
A deficiência de hipocretina pode ser causada por fatores genéticos, imunológicos ou ambientais. Alguns estudos sugerem que a narcolepsia pode ser desencadeada por infecções virais, como a gripe H1N1, ou por vacinas contra essas infecções.
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Como é feito o diagnóstico e o tratamento da narcolepsia?
O diagnóstico da narcolepsia é baseado na história clínica do paciente, nos sintomas relatados e em exames específicos de sono. Os principais exames são:
- Polissonografia: um registro da atividade elétrica do cérebro, dos músculos, da respiração e dos olhos durante uma noite de sono. Esse exame permite avaliar a qualidade e a quantidade do sono e identificar possíveis distúrbios.
- Teste das latências múltiplas do sono (TLMS): um teste que mede o tempo que o paciente leva para adormecer em várias oportunidades ao longo do dia. Esse teste permite avaliar o grau de sonolência diurna e a presença de sono REM anormal.
O tratamento da narcolepsia visa melhorar a qualidade de vida do paciente e reduzir os riscos associados aos ataques de sono.
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Referências
- Narcolepsy Fact Sheet. National Institute of Neurological Disorders and Stroke, Bethesda, 2019. Disponível em: https://www.ninds.nih.gov/Disorders/Patient-Caregiver-Education/Fact-Sheets/Narcolepsy-Fact-Sheet. Acesso em: 11 maio 2023.
- Narcolepsy. Mayo Clinic, Rochester, 2020. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/narcolepsy/symptoms-causes/syc-20375497. Acesso em: 11 maio 2023.
- Narcolepsy. NHS, Londres, 2018. Disponível em: https://www.nhs.uk/conditions/narcolepsy/. Acesso em: 11 maio 2023.
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