Ansiolíticos: tudo o que você precisa saber!

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Públicado em: 19 de maio de 2022

Última Atualização em: 12 de setembro de 2022

Certamente, em algum momento, você já ouviu falar de ansiolíticos, não é mesmo?

Porém, embora se trate de um medicamento bastante consumido, ele ainda gera uma série de dúvidas nos pacientes que o utilizam e nas pessoas de maneira geral.

Vale ressaltar, ainda, que esse tipo de medicamento é tarja preta e pode causar dependência química.

Assim sendo, conhecer mais sobre o assunto e entender os efeitos e característica dos ansiolíticos é um caminho para evitar problemas futuros.

E para lhe ajudar nesse sentido, fizemos este guia completo. Acompanhe para saber mais!

O que são ansiolíticos?

Os ansiolíticos podem ser caracterizados como um tipo de medicamento/droga utilizado para diminuir a sensação de tensão e ansiedade. Isso porque o medicamento apresenta um efeito calmante, que relaxa e controla os sintomas de tensão causados pela ansiedade, por exemplo.

Ansiolíticos: para que servem?

Os ansiolíticos, de maneira geral, costumam ser prescritos como calmantes e “tranquilizantes” ideais para o tratamento de quadros de ansiedade. Isso porque, como vimos acima, o medicamento visa promover mais relaxamento, tranquilidade e diminuição da tensão, aumentando a qualidade de vida do sujeito.

Quais são os principais efeitos dos ansiolíticos?

Os efeitos dos ansiolíticos, de maneira geral, associam-se com sensações de relaxamento, diminuição da tensão e maior “tranquilidade”. Assim, podemos listar efeitos como:

  • Efeito sedativo;
  • Indução à calma e ao sono;
  • Redução do estado de alerta;
  • Relaxamento muscular;
  • Diminuição da tensão;
  • Diminuição da ansiedade.

De maneira geral, os ansiolíticos podem causar efeitos que levam a pessoa a se sentir mais calma no dia a dia. 

Conheça os riscos do uso de ansiolíticos

Embora seja um medicamento muito utilizado no tratamento de questões relacionadas à ansiedade, a verdade é que o uso indiscriminado e sem acompanhamento médico pode aumentar as chances de desenvolver efeitos colaterais negativos. Conheça alguns desses riscos:

  • Sonolência constante, inclusive em momentos que exigem uma maior atenção da pessoa;
  • Problemas de concentração e memorização, devido à baixa atenção;
  • Diminuição dos reflexos, fazendo com que isso seja um problema grave no trânsito, por exemplo;
  • Sensação recorrente de fadiga e cansaço;
  • Dependência química;
  • Crises de abstinência por conta do “vício”.

Por conta desses e outros efeitos colaterais que o consumo nunca deve acontecer sem o acompanhamento médico. Isto é, o acompanhamento profissional é indispensável para proteger a sua saúde e a sua qualidade de vida. Apenas dessa forma é que o consumo se tornará mais seguro e menos propenso ao desenvolvimento de efeitos intensos em sua saúde.

Ansiolíticos: Desintoxicação e reabilitação

Como vimos, infelizmente o consumo inadequado de ansiolíticos pode ser a mola propulsora para o desenvolvimento de um quadro de dependência química. Isto é, o indivíduo pode ficar “viciado” no consumo do medicamento, consumindo-o cada vez mais e colocando a sua vida em risco.

Nesse caso, o ideal é que a pessoa procure pelo apoio profissional, visando passar pelo processo de desintoxicação e reabilitação.

Nesse processo, o médico elaborará um tratamento para o indivíduo, de acordo com os seus sintomas, história clínica, etc., para que seja possível extinguir o consumo e promover a desintoxicação do organismo.

Depois do processo de desintoxicação, o médico e demais profissionais da clínica de reabilitação trabalharão em prol da ressocialização do sujeito, visando oferecer a ele uma chance de elevar a sua qualidade de vida e o seu bem-estar.

O tempo, nesse tipo de tratamento, pode ser bastante variável. O ideal é que a pessoa passe pela avaliação médica para que, a partir disso, receba um prognóstico adequado à sua realidade. Afinal, é sempre bom frisarmos que cada caso sempre será único.

Ansiolíticos e hipnóticos: qual a diferença?

Existe uma breve diferenciação entre os medicamentos ansiolíticos e hipnóticos. O primeiro causa uma sensação de relaxamento que pode diminuir os sintomas de ansiedade, por exemplo. 

Já o segundo tem como função induzir ao sono, além de manter o paciente dormindo por determinado tempo. Isto é, ele altera a função cerebral que regula o sono, ajudando a pessoa a dormir por mais tempo.

Ansiolíticos para ansiedade induzem ao sono?

Hoje, no mercado farmacêutico, podemos encontrar uma série de ansiolíticos para ansiedade. Esses medicamentos visam promover uma diminuição na tensão sentida pelos pacientes, com o propósito de desencadear mais qualidade de vida e bem-estar.

No entanto, os ansiolíticos para ansiedade não necessariamente farão com que a pessoa durma. Isto é, eles não necessariamente possuem esse efeito hipnótico. Mas sim, o objetivo primordial é justamente oferecer um maior relaxamento e bem-estar para o paciente que possa estar sofrendo com crises de ansiedade.

Ao mesmo tempo, por conta do relaxamento, a atenção e a concentração da pessoa podem diminuir. Além disso, em alguns casos o indivíduo pode até ficar mais sonolento e ter mais facilidade para dormir, mas não necessariamente o ansiolítico visa provocar o sono no sujeito.

Por isso, conversar com o médico para encontrar o medicamento mais alinhado ao seu quadro é muito importante. Jamais se automedique.

Quais são os melhores ansiolíticos?

Existem diversos tipos de ansiolíticos presentes no mercado farmacêutico. No entanto, não podemos apontar um medicamento como melhor ou pior que o outro. Isso porque cada quadro clínico irá exigir um tipo de medicamento específico, visando amenizar os sintomas do paciente e promover qualidade de vida.

Sendo assim, o melhor a se fazer é conversar com o seu médico para discutir, diretamente com ele, o melhor ansiolítico para o seu quadro.

Quando usar ansiolíticos?

O ansiolítico, costumeiramente, é prescrito pelo médico em casos de ansiedade intensa. Isto é, quando o indivíduo recebe algum diagnóstico de ansiedade, que pode ser diverso, é possível que o médico prescreva o uso de ansiolíticos.

No entanto, a automedicação deve ser descartada. Ou seja, se você tem se sentido muito ansioso nos últimos tempos, evite consumir o ansiolítico sem acompanhamento médico. Afinal, como vimos no decorrer do conteúdo, esse tipo de medicamento pode causar efeitos colaterais negativos e, dentre eles, temos os casos de dependência química. Fique atento.

Ansiolíticos que não precisam de receita

Os ansiolíticos são medicamentos classificados como tarja preta. Isso significa que não é possível encontrar ansiolíticos que sejam vendidos sem receita.

Mesmo que você consiga comprar um medicamento tarja preta sem receita, em alguma farmácia, de forma clandestina, lembre-se de que esse tipo de comportamento pode estar colocando a sua vida em risco.

Consumir medicamentos, de uma forma indiscriminada e sem acompanhamento médico, pode ser extremamente perigoso. Efeitos na saúde cerebral e mental podem prejudicar o seu bem-estar no curto, médio e longo prazo.

Além disso, a dependência química é uma realidade que exige atenção. Cuidado com a automedicação!

Quais os ansiolíticos mais comuns?

Atualmente, os ansiolíticos mais comuns e conhecidos no mercado farmacêutico são os seguintes:

  • Alprazolam.
  • Diazepam.
  • Bromazepam.
  • Clonazepam.
  • Lorazepam.
  • Midazolam.
  • Nitrazepam.

Possivelmente você deva conhecer alguém que já consumiu ou consome alguns desses medicamentos – bem como pode ser o seu próprio caso.

Vale ressaltar que quando bem administrados e baseados em prescrição médica, esses medicamentos são considerados seguros. No entanto, o consumo indiscriminado e sem acompanhamento profissional qualificado pode proporcionar efeitos colaterais intensos.

Qual a diferença entre antidepressivos e ansiolíticos?

A diferença entre ansiolíticos e antidepressivos tende a causar algumas confusões. Isso porque embora o antidepressivo seja prescrito em casos de depressão, alguns quadros de ansiedade podem exigi-los.

O mesmo vale para os ansiolíticos: estes foram desenvolvidos para o tratamento de ansiedade, mas podem ser coadjuvantes no tratamento da depressão.

Sendo assim, se levarmos em conta a essência inicial de cada medicamento, ou seja, o motivo pelo qual cada um foi desenvolvido, podemos ter a diferenciação da seguinte forma:

  • Ansiolítico: Trata questões relacionadas à ansiedade.
  • Antidepressivo: Atua no humor e na produção de neurotransmissores.

Tanto um medicamento quanto o outro pode ser usado em ambos tratamentos: de ansiedade e depressão. Tudo depende dos sintomas, da intensidade do problema e das questões singulares de cada paciente.

Justamente por isso que nunca devemos nos automedicar. Afinal, só porque um medicamento ansiolítico foi desenvolvido para a ansiedade, não necessariamente é o que você realmente necessita para tratar o seu quadro.

Conversar com o seu médico psiquiatra é indispensável para garantir a administração do melhor tipo de medicamento possível. Fique atento a isso!

Qual o efeito do ansiolíticos?

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Ansiolíticos.

Os ansiolíticos têm o papel de agir no sintoma, controlando o funcionamento exagerado das células superexcitadas. Em decorrência disso, a pessoa pode se sentir mais tranquila e calma, tendo mais qualidade de vida no curto, médio e longo prazo.

No entanto, se administrado de forma errada, pode causar dependência, crises de abstinência e efeito rebote – que é quando os sintomas de ansiedade retornam mais intensos ao interromper o uso do medicamento.

Qual é o ansiolítico de menor efeito colateral?

Segundo alguns especialistas, o Escitalopram é considerado um dos ansiolíticos com menor efeito colateral.

De todo modo, deve ser administrado por meio da prescrição médica e nunca deve ser descontinuado sem acompanhamento profissional.

Qual ansiolítico não causa dependência?

Infelizmente, o ansiolítico é considerado um medicamento tarja preta. Isto é, pode causar dependência química, crises de abstinência, etc.

Sendo assim, atualmente não existe nenhum ansiolítico que não cause a dependência. Claro que essa dependência acontecerá quando o uso for indiscriminado e inadequado.

Em caso de dúvidas, sempre converse com o seu médico e nunca interrompa o seu tratamento sem receber algum tipo de suporte profissional. A dependência química pode ser dolorosa e, por isso, a negligência deve ser evitada durante o consumo deste medicamento. Fique atento!

Como se faz para deixar de tomar ansiolítico?

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Ansiolíticos.

É indispensável que você procure o seu psiquiatra que receitou o ansiolítico para você antes de fazer a interrupção do consumo do medicamento.

Caso contrário, os efeitos colaterais poderão ser bastante desagradáveis e até dolorosos em certos níveis. Por isso, ter o apoio de quem entende é um passo fundamental para não perder a sua qualidade de vida.

Em casos de dependência química, devido ao consumo indiscriminado e errôneo, você pode procurar uma clínica de reabilitação. Lá você receberá o suporte psicológico e terapêutico adequado para o seu quadro.

Afinal, infelizmente não existe um passo a passo único e infalível para deixar de tomar ansiolítico. Tudo é questão de paciência e dedicação no tratamento de desintoxicação.

Portanto, se você quer encontrar alguma clínica perto de você, entre em contato com a nossa equipe! Estamos à disposição para ajudar você nessa sua importante busca.

Qual o ansiolítico mais seguro?

Novamente reiteramos que é muito importante conversar com o seu médico para encontrar o ansiolítico mais seguro para o seu caso

Isso porque cada organismo poderá responder de uma forma diferente, além de que cada caso de depressão/ansiedade exige uma administração medicamentosa específica.

Sendo assim, jamais se automedique e converse com o seu médico acerca do medicamento que pode proporcionar mais qualidade de vida, sem prejudicar o seu bem-estar severamente.

Conclusão

Os ansiolíticos são muito conhecidos por serem usados no tratamento da ansiedade. Porém, estudos apontam que eles são muito eficientes como coadjuvantes no tratamento da depressão.

Além disso, cada caso exige uma dosagem e um tipo de ansiolítico específico, visando restabelecer a qualidade de vida do paciente.

Por ser um medicamento tarja preta, pode causar dependência química e crises de abstinência quando mal administrado.

Outro fator relevante é que você nunca deve interromper o consumo do medicamento sem o conhecimento do seu médico, pois as crises de abstinência e até mesmo o efeito rebote (de intensificação dos sintomas) podem aparecer.

Em caso de dúvidas, contate o profissional que receitou este medicamento para você.

E em casos de dependência química, entre em contato com a nossa equipe para que possamos lhe ajudar a lidar com essa situação de uma forma mais assertiva, visando restaurar a sua saúde e o seu bem-estar.

A equipe da Interhelp Internação está aqui para ajudar você!

Referências

Ansiolíticos ou tranquilizantes. Disponível em: <https://www2.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/quest_drogas/ansioliticos.htm> Acesso em 19 maio 2022.

O modelo de atenção à saúde e o uso de ansiolíticos entre mulheres. Disponível em: <https://old.scielo.br/pdf/epsic/v9n1/22388.pdf> Acesso em 19 maio 2022.

Revisado por Camila Bonatti: Psicóloga (CRP12/17354)

Dúvidas? Para saber mais, entre em contato conosco.
Acesse nosso site: www.interhelpinternacao.com.br 

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